quinta-feira, 9 de maio de 2013

Review de mangá: Rurouni Kenshin (Nobuhiro Watsuki)

Falar de Kenshin é ótimo. Quem não assistia Samurai X na televisão há tempos atrás (bastante tempo -_-)? Sempre quando lembro sinto aquela nostalgia. E para matar a saudade, a editora JBC decidiu relançar a série.

A série é composta por 28 volumes, começou a ser publicada em 2001 pela JBC e foi relançada em 2012 pela mesma editora. Custa R$ 13,90.


De cara nova (e nome também), o anúncio do relançamento de Kenshin foi uma alegria para aqueles que não conseguiram acompanhar a série quando foi lançada pela primeira vez aqui no Brasil, assim como eu :).

Sobre o mangá físico:

Achei o mangá com qualidade excelente. Vale cada centavo gasto. Vem com o plástico protetor, protegendo o material das "maõzinhas curiosas" nas bancas, evitando manchas e sujeiras. A qualidade da capa é boa e a cola não veio "zoada" em nenhum volume que eu comprei. As folhas são brancas (não sei no nome, acho que é offset ou algo assim) e a impressão não deixa a desejar.Não tem páginas coloridas, talvez tenha no último volume, quem souber, comente.

Comparação entre a primeira edição e a nova

Sobre o traço:

Acho que todos sabem meu drama com mangás antigos, e como Rurouni foi publicado em 1994 no Japão, vocês já podem imaginar que no primeiro momento não foi muito fácil aceitar o traço do mangá. Entretanto, hoje eu admiro muito a arte do Watsuki-sensei, e apesar de não achar a melhor do mundo, acho que combinou muito bem com a história. Gosto de ver como o Watsuki-sensei consegue mudar o desenho do Kenshin "normal" e parecido com uma menina para Kenshin "battousai", o cara zangado e incrivelmente forte.




Sobre a história:

O cenário de Kenshin se passa na Era Meiji, nos anos de 1878 (por aí). Por isso, o mangá está cheio de referências a generais de guerra, organizações militares e termos de época, o que rende infinitas notas de rodapé ao decorrer das páginas. O interessante é que vários personagens que aparecem em Rurouni Kenshin são realmente pessoas que existiram e foram de grande importância nas guerras e  política da época. O mangá não é recomendado para menores de 14 anos pelas cenas violentas (?) e trama complexa.




Sobre os personagens:

O que mais me chama a atenção em Rurouni Kenshin, são os personagens. As cenas da Kaoru e do Kenshin me fazem rir horrores, assim como as caras e bocas do Sanosuke, Yahiko e Kaoru. O autor conseguiu encaixar muito bem a comédia no meio de uma história "dramática e sanguinária" como Rurouni. Os capítulos especiais no final de alguns volumes são ótimos, alguns com momentos hilários. Não vou falar dos outros personagens para evitar spoiler. A única coisa que eu acho que vai se tornar tedioso é o "romance" entre a Kenshin e Kaoru. Apesar de não ter assistido todo o anime nem lido todo o mangá, meu palpite é que o Watsuki-sensei vai arrastar essa questão até o último volume. Mas fora isso, acho que a trama vai se tornando tão empolgante que a gente vai deixando passar isso. 


Conclusão:

A nova edição de Rurouni Kenshin é indispensável, sendo colecionador ou não. Não tem uma história chata e cansativa como certo mangá, muito pelo contrário. Me surpreendeu o realismo dos fatos, apesar de ainda não ter engolido essa história de genjutsu. Enfim, é uma séria super recomendada, aproveite para colecionar todos os volumes do relançamento desse maravilhoso mangá.


"A espada é uma arma. Técnicas da espada são técnicas de morte. O que a senhorita Kaoru
 diz é uma mentira... que alguém que nunca matou pode acreditar. Mas mais do que uma verdade amarga como essa... este servo prefere a doce mentira da senhorita Kaoru. Quem sabe um dia... essa mentira se torne verdade." (Himura Kenshin - Rurouni Kenshin)



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terça-feira, 7 de maio de 2013

Review de: Shunkaden (CLAMP)

Yo minna! Depois de quase dois anos sem postar, resolvi voltar com o blog para a alegria da nação (ou não)! 
Para reinaugurar o blog, trago pra vocês um review do primeiro mangá da CLAMP que eu tomei coragem de ler: Shunkaden - A nova lenda de Chun Hyang.


O mangá é volume único e é publicado pela editora New Pop, custa R$ 14,90.

Sobre o mangá físico:

Eu nunca tinha comprado nenhum mangá da New Pop, então quando comprei, não sabia o que esperar. Mas uma palavra definiu minha opinião sobre a qualidade do mangá: DECEPCIONANTE. Vamos às justificativas: Quando eu já tinha lido até a página 80, percebi que algo estava errado e fui conferir. Resultado: A CAPA ESTAVA DESCOLANDO. Sim, descolando. Isso nunca aconteceu com nenhum outro dos meus mangás, então, pontinho negativo. Não tem páginas coloridas, apenas a contra-capa em rosa-choque, o que eu achei um desperdício, mas a culpa é da edição japonesa. Gostei da textura das páginas, porém não sei se era porque não estava acostumada com esse tipo de papel, mas li o mangá inteiro agoniada porque sempre achava que tinham duas folhas grudadas, só que não, era o corte do papel mesmo (x_x) Ah, e a costura do mangá não foi bem finalizada, já que no meu tinha um pedação de linha saindo na contra-capa.



Sobre o traço: 

Não me apedrejem, mas não curto o traço da CLAMP. Tudo bem que é um mangá antigo (de 1996, pra ser exato) mas eu continuo não gostando. Não gosto das cenas de ação, nem das sobreposições de imagens nos quadros. Achei tudo muito confuso, talvez até por não estar acostumada com o estilo das meninas.


Sobre a história: 

Não vou contar a história do mangá aqui, mas poderíamos classificar como um shoujo bem clichê. A história se passa na Coreia (daí os nomes dos personagens e talz) na dinastia Joseon. Quem não é familiarizado com os nomes em coreba, vai sentir um pouco de dificuldade pra ler os nomes dos personagens. Outro ponto a ser destacado é que algumas partes em hangul (escrita coreana) foram mantidas na edição brasileira (sinceramente, não gostei, poderiam ter feito a tradução no rodapé, mas...). Mesmo no final da história ainda restam uma série de dúvidas e assuntos em aberto, pra deixar com aquele ar de "quero mais", sabe? (comigo não funcionou -_-). Enfim, achei a história previsível demais.



Conclusão:

Fiquei com muita vontade mesmo de ir lá na banca e pedir pra o tio trocar esse mangá por Kimi no Todoke #12, que acho que seria bem melhor e ainda ganharia meus R$ 4,00 de volta (T_T). Mesmo assim, vou tentar ler outras obras da CLAMP para analisar melhor, né? Se você REALMENTE não tem nada mais pra ler, não precisa completar nenhuma coleção, então compre Shunkaden, mas não espere muita coisa dele. Caso contrário, não acho que vale os quase R$ 15,00 que você paga. Mas na hora do tédio, até que pode ser útil.

"Não há igualdade entre as pessoas. Quando nascemos, nossos destinos já estão traçados." (An Chon - Shunkaden)




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